terça-feira, 15 de setembro de 2015

Na pequena historia dos xenotransplantes, não teve até agora nenhum caso em que teve sucesso. Em todos os casos, a pessoa que recebeu teve complicações e faleceu alguns meses após o transplante, e os motivos são geralmente:
Rejeição e infecção
O enorme problema da rejeição do órgão ainda não foi superado e experiências em animas ainda não mostraram que o órgão de um porco pode realmente sustentar a vida de um primata ou um ser humano. Por exemplo, o fibrinogênio (um agente coagulador do sangue) é produzido pelo fígado. No entanto, não é provável que o fibrinogênio produzido pelo fígado de porcos possa interagir adequadamente com plaquetas sanguíneas humanas, causando hemorragias no receptor do transplante. Além disso, o risco de infecção de uma espécie para outra e a criação de novas doenças continuam pairando pesadamente no horizonte.
Intoxicação
O uso maciço de medicamentos destinados a suprimir o sistema imunológico nos receptores de um xenotransplante provoca reações tóxicas e aumenta os riscos de câncer. Até mesmo pacientes que receberam um transplante de órgão humano precisam de intervenção médica devido à sua reação aos medicamentos imunossupressores. Esses medicamentos deverão ser ministrados em doses muito mais elevadas aos receptores de xenotransplantes, causando ainda mais problemas médicos.
O objetivo do blog é discutir pacificamente a ética do xenotransplante, e decidir se vale a pena matar animais para uso pessoal.